O blog nasceu em meio aos festejos dos 60 anos de fundação do clube. O clube tem finalidade esportiva ligado ao futebol e tiro ao alvo. Portanto, a trajetória esportiva do Botafogo está ligada as duas mais importante etnias da história da colonização de Jaraguá do Sul (SC),a italiana (futebol) e alemã (tiro). Fundado em: 20/11/1.949
domingo, 27 de novembro de 2011
Walter Strebe, depois das homanagens o regresso para casa
O Senhor Walter Strebe embarca no automóvel do gênro Ruy Lessmann, depois do almoço festivo no Botafogo Futebol Clube, que presidiu a diretoria do mesmo no ano de 1.963.
Ruy Lessmann manobrando o automóvel para receber Walter Strebe no interior da cabine, sem se molhar, pois chovia muito na hora da partida. Para traz ficou a história da homenagem que correrá de boca em boca dos jaraguaenses, pois ela foi necessária para reconhecer o caráter voluntário deste cidadão.
Hora de apertar os cintos dentro do automóvel. Walter fazia esforço para ensinar a nova geração a importãncia desta importante ferramente que salva vida. Enquanto isso, e a festa do Botafogo continuava na pista de dança, com Adelar Som.
Portanto, o dia de homenagem ao Seu Walter Strebe foi de grande importância para o Clube e para os familiares do homenageado.
Zico Vieira foi prestigiar o homenageado Walter Strebe
Flordoardo Vieira, o Zico foi prestigiar a festa de homenagem ao ex-Presidente [1.963] e jogador de futebol amador do Botafogo Futebol Clube.
O evento esportivo foi na sede social do Botafogo Futebol Clube, na Barra do Rio Cerro, na Rua Pastor Albert Schneider. A esposa Tereza também participou do evento concorrido em homenagem ao Senhor Walter Strebe.
Imagem: Ademir Pfiffer
Seu Walter Strebe e Wigando Maier
O ex-jogador Wigando Maier do Botafogo Futebol Clube veio prestigiar o evento da Estrela Sexagenária, no qual Walter Strebe foi o homenageado em 27 de novembro, por ter sido sócio-fundador em 1949.
Na foto [sentados ] Walter e a esposa Teresa [de pé] Wigando Maier, a Sobrinha Waldinéia Strebe e a esposa.
Walter Strebe, o filho de Dona Wanda que virou Estrela Sexagenária
Walter Strebe, depois de longos anos ausente do ponto de sociabilidade da Barra do Rio Cerro - Botafogo Futebol Clube - no domingo almoçou com os familiares, assocaidos e simpatizantes do Alvinegro.
Em 1963 ele presidiu o Clube Alvinegro, porém já havia prestado serviços relevantes de atleta a entidade esportiva desde os anos 50.
Filho de Alberto e Wanda Spengler Strebe, ambos ja falecidos, passou boa parte da vida escolar e social na Barra do Rio Cerro, nos anos de infância e juventude. Inclusive o primeiro empregou conquistou na Firma Weege [hoje Malhas Malwee].
Alvinegro, a nova geração do futebol
O Botafogo Futebol Clube reuniu a nova geração da Escolinha de Futebol, que tem sede na Barra do Rio Cerro, na Rua Botafogo, no campo que foi doado pelo Senhor Wolfgang Weege. O Técnico Waldemir da Silva participou do registro fotográfico de 2011, pois ele é o treinador esportivo, que tem dado apoio a continuidade da tradição pebolística na Barra Rio Cerrense.
Depois da foto, todos os atletas receberam uma pequena recordação [de Vivia Marquard da Silva, fruto dos patrocinadores], que simbolizam a tradição natalina, na época que se aproxima do Advento e do Natal.
Imagem: Ademir Pfiffer - Departamento Cultura - Botafogo.
Walter Strebe na sede do Alvinegro
O Senhor Ari Enke, Presidente do Botafogo Futebol Clube e Bruno Behling [ex-atleta dos anos 50] fizeram as honras da casa, para receber o Senhor Walter e Tereza.
Portanto 27 de novembro de 2011 foi um marco na vida de Walter Estrebe, pois recebeu homenagens Alvinegra, com a sede social lotada.
Em 1963 ele presidiu o clube e anteriormente foi jogador aspirante e titular da Estrela Solitária, que completou 62 anos de fundação, em 20 de novembro.
Walter Strebe recebeu homenagem Alvinegra
O domingo 27 de de novembro de 2.011 entrou para a história da família Strebe e para a Sexagenária Estrela Solitária. O Botafogo completou 62 de fundação, em 20 de novembro e Walter Strebe completou 78 anos de idade, neste ano.
A filha Waldinéia Strebe e o genro Ruy Lessmann foram os baluartes da família, que motivaram o seu Walter receber a homenagem e trazê-lo no recinto do Clube Alvinegro.
A homenagem partiu da atual diretoria e associados.
A chancela também da homenagem contou com apoio institucional do Sport Club Jaraguá, através da diretoria e atletas presentes.
Ari Enke [Presidente], Jaime Negherbon [Vereador e Presidente Câmara Jguá do Sul/SC], Tereza [ esposa do homenageado], Walter Strebe [jogador e Presidente Alvinegro em 1.963], Waldinéia Strebe [filha do homenageado], Ruy Lessamnn [genro do homenageado].
Imagens: Ademir Pfiffer - Departamento de Cultura
quinta-feira, 24 de novembro de 2011
Walter Strebe
[Waldineia Strebe com o pai Walter]
Os anos 30, o Distrito de Jaraguá foi marcado pela passagem do dirigível Zepellin, uma novidade tecnológica para época. E, em meio a essa novidade e outras da ciência nascia no Rio da Luz I, Walter Strebe no dia 12 de outubro de 1933, filho de Alberto Strebe e Wanda Spengler, ambos já falecidos.
Em meio á comunidade rural, entre
alemães na maioria pomeranos, Walter Strebe passou a infância modesta, aprendeu
cedo o valor do trabalho, vivendo nos princípios e costumes do meio em que
vivia, os quais foram à base para a formação de seu caráter na vida adulta.
Nesta comunidade foi matriculado na Escola Estadual Isolada “Rio da Luz I”,
nacionalizada a partir dos anos 20. A escola era regida pelas irmãs e professoras,
Olindina Vieira e Guilhermina Vieira. Coube a essas educadoras a missão de
lançar Walter Strebe no mundo das letras e da leitura.
Por ocasião de uma entrevista ao
Arquivo Histórico Municipal “Eugênio Victor Schmöckel”, em agosto de 2005, Dona
Wanda Wolf relatou o papel significativo das duas professoras, pois ambas
revelaram carinho e atenção para os filhos Walter e Eugênio. Comentou com
orgulho, que durante a vida escolar dos
filhos na Escola “Rio da Luz I”, as professoras não a chamaram à escola, para se queixar do comportamento dos mesmos.
filhos na Escola “Rio da Luz I”, as professoras não a chamaram à escola, para se queixar do comportamento dos mesmos.
Posteriormente, quando Walter
terminou o primário realizou provas de admissão escolar e foi integrado ao
corpo discente do Colégio Marista São Luís, onde cursou o Complementar e depois
o 2º Grau. Hoje esses cursos são equivalentes ao Ensino Fundamental e Ensino
Médio.
Apesar de toda dificuldade financeiras,
Dona Wanda e o Sr Félix Wolf conseguiram educar o filho Walter e o irmão
Eugênio. Inclusive a escolarização de
Walter, na escola privada marista, na época considerada um primor da
educação para formação da juventude.
Walter, na escola privada marista, na época considerada um primor da
educação para formação da juventude.
Aos 5 dias do mês de maio de 1949,
Walter Strebe consegue uma vaga na Firma Weege e permanece nesta firma até 28
de fevereiro de 1950. A partir dessa experiência trabalhou na Empresa Sul
Brasileira de Eletricidade S. A. — Empresul (CELESC), no setor administrativo.
Foi vendedor e representante comercial na
empresa Erwino Menegotti, Organizações Mohr e na Moretti Jordan atuou
como vendedor, onde encerrou a carreira na iniciativa privada, buscando e conseguindo logo em seguida a sua merecida aposentadoria.
empresa Erwino Menegotti, Organizações Mohr e na Moretti Jordan atuou
como vendedor, onde encerrou a carreira na iniciativa privada, buscando e conseguindo logo em seguida a sua merecida aposentadoria.
Em 1954, muito jovem e atleta amador
do Botafogo Futebol Clube casou-se com Wally Méier. Foi uma fase da vida
marcada pela cultura pebolística, trabalho e matrimônio. Além disso, também foi
uma fase que veio ao mundo o nascimento do filho Walmor e das filhas Waldineia
e Waleria (in memorian).
Começou a jogar futebol no Botafogo
aos 15 anos como lateral esquerdo. Sempre jogou no Botafogo. Os amigos que ele
se recorda: Antoninho Gadotti, Faustino Girolla, Constantino Rubini, Antonio
Ayroso, Tarcisio Satler, Marinho Rubini, Olindo Maba, Renato Buzzarello, Acácio
Gadotti, Wigando Méier, Eugenio Strebe e outros.
Walter foi um atleta atuante em campo,
como lateral esquerdo, o qual manteve bom entrozamento com a equipe de futebol
que surpreendiao o adversário com espírito de equipe e garra esportiva.
Apesar de suas atividades
esportivas, profissional e familiar, nas horas de folga praticada a caça
“quando ainda era permitido” e, se não tivesse acampado em algum morro da
região, certamente se encontrava embarcado em alguma canoa pescando, seja de
linha de mão, rede ou tarrafa, lá estava o seu Walter fazendo o que mais
gostava a pesca.
Por se tratar de uma pessoa identificada
com a história do Alvinegro da Barra do Rio Cerro a atual diretoria, hoje,
presta essa homenagem ao seu Walter, singela sim, mas de muita importância a
quem em muito contribuiu para o engrandecimento do Botafogo Esporte Clube, de
modo a formar essa grandiosa família Botafoguense.
E é neste clube, onde há pessoas identificadas com a história de trabalho
voluntário prestado por Walter à diretoria em 1963, quando era o presidente do
Botafogo, será homenageado, para não só ser lembrado na galeria dos
dirigentes. Mas, por
ser uma pessoa de admiração e de respeito, na condição de atleta brilhante em
equipe. Além disso, sempre foi leal as cores do clube, que defendeu em campo e
no comando da diretoria.
Atualmente a companheira é a Senhora Teresinha, com qual residem no Bairro Lenzi, local tranquilo e livre dos engarrafamentos do caótico trânsito de Jaraguá do Sul [SC].
Ademir Pfiffer - Historiador
62 anos da Estrela Sexagenária
[Waldineia Strebe e o pai Walter]
O Botafogo Futebol Clube
foi fundado oficial em 20 de novembro de 1949, tendo como boom a cultura
pebolística.
Porém, a história
do futebol na comunidade italiana da Barra do Rio Cerro surgiu no pasto da
família Rubini, próximo ao Morro da Polenta, no limiar dos anos 20. A primeira
equipe de futebol daquela época trazia na estampa das camisetas dos atletas, a
história do Palestra Itália ou simplesmente Palmeiras. Foi uma forma encontrada
pela população remanescente de italianos manter o saudosismo à velha Pátria, a
Itália.
Durante duas décadas a
agremiação esportiva do Palestra Itália revelou os primeiros atletas do futebol
amador no pasto do gado leiteiro do Nono e Nona Rubini.
Com o advento da
Segunda Guerra Mundial, em 1939, o ciclo do futebo encerrou suas atividades,
visto do clima hostil das autoridades de Getúlio Vargas e Nereu Ramos pesarem
olhares vigilantes sobre a população remanescente dos países do eixo [Itália, Alemanha e
Japão], existentes na Barra Rio Cerro. Portanto, o foco das persiguições eram
os alemães, pomeranos, suábios-húngaros e italianos.
Apesar de todo
desconforto, um grupo de futebolista e praticantes do tiro esportivo, no Salão
Weege fundaram a Soceidade Cruzeiro, ao longo dos anos 40, bem no clima tenso
da 2ª Guerra Mundial. A iniciativa não logrou êxito, embora um estatuto social
tenha sido orgnizado e publicado no
semanário Correio do Povo.
Após essa má sucedida
experiência, no final dos anos 40, após a Segunda Guerra Mundial, um novo
movimento esportivo centrado na cultura do futebol uniu os moradores da Barra
do Rio Cerro. Desta vez o palco do inicio das dicussões foi o pé de cerejeira
do Senhor Ewaldo Benthien [comerciante], defronte à antiga Escola Isolada Mista
e Desdobra “Barra do Rio Cerro”[atual EEB - “Professor José Duarte Magalhães”].
Desta vez a escolha
do nome da agremiação esportiva ficou por conta da nova geração. Essa nova
geração composta de muitos rapazes que serviram o Exército, no Rio de Janeiro e
onde conheceram o futebol carioca. O grupo liderado a favor da escolha do nome
Botafogo prevaleceu e destarte as cores Alvinegro cairam na graça dos moradores
da Barra do Rio Cerro.
Outro aspecto a
destacar em relação ao novo movimento esportivo da Barra era o preparo físico,
visto que muito atletas serviram no Exercíto. Assim aprenderam a importância de
estar preparado nas dimensões fisica e psicológicas, para entrar em campo.
Com esse novo mote, o
futebol amador começa a ganhar novos contornos, o que leva a equipe do Botafogo
alinhavar vários títulos de futebol, nos anos “Dourados”, “chumbo”, “Milagre
Econômico” e a “Década Perdida”.
Mas o novo clube
precisava de receitas financeiras para ganhar visibilidade, prestigio social e
manter as financias com a parceria da timida legião de torcedores e associados.
E, em meio à crise foi escolhido o tiro esportivo, o qual era a modalidade
esportiva preferida dos alemães e pomeranos.
Em 1957, o
Departamento de Tiro foi implantado e começou o ciclo da tradição e do foclore.
Assim nasci no Salão Weege, o movimento esportivo do tiro, no ponto de
sociabilidade social e cultural mais destacado da Barra do Rio Cerro.
Hoje, o Botafogo
festeja 62 anos com importante contribuição no meio do associativismo de
Jaraguá do Sul, o qual veio para dar a Barra e seus respectivos moradores,
lazer social e cultural, cuja missão continua sendo neste terceiro milênio.
Quadro
de Fundadores: Albrecht Konell, Antonio Correa, Álvaro Severino Piazera,
Ewaldo Benthen, Conrado Schroeder, Egon Ponath, Walter Strebe, Flavio Rubini,
Vírgilio Pedro Rubini, Constantino Rubini, Humberto Rubini, Mario Marinho
Rubini, Mario Buzarello, Ernesto Picolli, Constatino Buzarello, Renato
Buzarelo, Tarcígio Salter, Wolfgang Hruschka, Waldemiro Huruschka, Silvestre
Stoinnsky e Faustino Girola.
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Ademir Pfiffer - Historiador
terça-feira, 15 de novembro de 2011
Felicita Enke - 80 anos de vida
Dona Felicita Krüger Enke recebeu familiares e amigos pelas passagem dos 80 anos de vida. Ela foi casada com Ernesto Enke, com o qual teve os filhos Ari e Nelson.
No sábado 12 de novembro, a sede do Botafogo foi o espaço para encontro dos familiares e amigos dos Enke.
Dona Felicita e os filhos Ari [Presidente Botafogo] e Nelson.
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